RESUMO Introdução Alto índice de concordância no julgamento perceptivo da hipernasalidade entre diferentes avaliadores é difícil de ser alcançado. O treinamento prévio dos avaliadores e a padronização dos critérios de análise podem ser estratégias eficazes para minimizar o efeito da subjetividade do julgamento perceptivo e aumentar a concordância entre os avaliadores. Objetivo Investigar a influência do treinamento prévio sobre a concordância entre diferentes avaliadores no julgamento perceptivo da hipernasalidade. Métodos Três fonoaudiólogas experientes analisaram 77 amostras de fala, de indivíduos com fissura de palato reparada. Na primeira etapa, as avaliadoras classificaram a hipernasalidade utilizando seus próprios critérios, em uma escala de quatro pontos. Setenta dias depois, foram submetidas a um treinamento para a definição das amostras utilizadas como referências para o julgamento na etapa seguinte. Na segunda etapa as avaliadoras julgaram as mesmas amostras e classificaram a hipernasalidade com a mesma escala, utilizando como critério as referências definidas no treinamento. Índices de concordância intra e interavaliadores foram estabelecidos nas duas etapas utilizando-se o coeficiente Kappa e foram comparados por meio do teste Z. Resultados Os índices de concordância intra-avaliadores obtidos entre as duas etapas variou de 0,38 para 0,92, com diferença estatisticamente significativa para uma das avaliadoras (p=0,004). O índice de concordância quanto ao grau de hipernasalidade obtido entre as três avaliadoras após o treinamento (0,54) foi significativamente maior do que o obtido antes do treinamento (0,37; p=0,044). Conclusão O treinamento das avaliadoras e a definição de critérios para a classificação da hipernasalidade levam ao aumento do índice de concordância intra e interavaliadores.
ABSTRACT Introduction A high agreement in the perceptual assessment of hypernasality among different listeners is difficult to achieve. Prior listener training and the standardization of analysis criteria may be effective strategies to decrease the effect of perceptual assessment subjectivity and increase the agreement among listeners. Objective To investigate the influence of prior training on agreement among different listeners in the perceptual assessment of hypernasality. Methods Three experienced speech–language pathologists analyzed 77 audio-recorded speech samples of individuals with repaired cleft palate. During the first phase, the listeners classified hypernasality according to their own criteria, using a 4-point scale. Seventy days later, they were required to complete the training to define the stimuli to be used as anchors for the assessment in the following phase. During the second phase, the listeners analyzed the same samples and rated hypernasality in a 4-point scale, using the anchors defined during training as the criteria. Intra- and interrater agreement in both the phases were calculated by the kappa coefficient. These values were statistically compared using the Z-test. Results The intrarater agreement obtained between the two phases of the study ranged from 0.38 to 0.92, with a statistically significant difference for one of the listeners (p=0.004). The agreement for the hypernasality degree obtained among the three listeners after training (0.54) was significantly higher than that obtained before training (0.37; p=0.044). Conclusion Listener training and the definition of criteria to rate hypernasality lead to the increase of intra- and interrater agreement.
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